A Bienal como lugar de articulação do novo, com múltiplas linguagens, mesclando culturas eruditas e de massa, onde os curadores criaram ambientes convidativos à crítica, abriu espaços relacionais entre o público e as artes, dando oportunidade à todos os professores especialistas da área de Arte, de reflexão e aproximação da arte contemporânea, criando um exercício de compreensão do próprio trabalho docente e um posicionamento crítico em relação as tendências metodológicas mais recorrentes. Participaram desta aula presencial , no dia 27 de novembro as professoras desta escola: Lucimar Bicudo, Ana Cláudia do Prado Leite e a Coordenadora do Ensino Fundamental Arani Ivanowsky de Jesus Cruz, juntamente com as professoras da região e a nossa PCOP de Arte: Nélif Aparecida Gonçalves. Vemos que o mundo mudou e a arte é a via de comunicação mais curta e direta entre os países. O estranhamento faz-nos refletir ao proporcionar uma quebra de expectativa, embora a obra dialogue com o espaço expositivo e nos remeta ao que nossos olhos estão acostumados a ver: rigorosos padrões de beleza, moda e publicidade, chegando-se a propalar “isso não é arte”. A 29ª Bienal preenche um espaço da maior importância para a melhoria do nível cultural da população brasileira, onde se faz necessária disposição, desconfiança das aparências mais imediatas, apuração do olhar e de outros sentidos, e saber lidar com a frustração da ausência de respostas, pois os artistas atuam por vários caminhos, reais e virtuais, e fazem emergir linguagens que rompem o discurso tradicional, desenvolvendo-se sob as mais diversas formas poéticas, onde o multiculturalismo opera em escala global, atravessa fronteiras, integra comunidades e organizações, influenciando a produção artística.Parabenizo os organizadores desta plataforma, que nos trouxe tanto enriquecimento cultural.
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